23.11.06

Running on the Spot - UK vs Brasil - de Weller a Herbert.

Aqui a "original" dos The Jam por Weller as is now e aqui a versão dos Paralamas do Sucesso.

16.11.06

Who's Coming?

13.11.06

The Lyric, The Song, The Who.

9.11.06

The corner of Memory Lane and Kensington Gore

Após algum tempo de preguiça e outro tanto de compilação de dados, finalmente é possível aceder ao pedido de numerosas famílias e abordar o primeiro encontro deste blog com um ex-Jam: Paul Weller at the Royal Albert Hall, Junho de 2004.

A chegada a Londres coincidiu com o primeiro dos 3 dias que o Modfather esgotou na sala de espectáculos londrina por excelência. Os nossos bilhetes eram só para o terceiro dia, mas uma caminhada "just to check the place out" nunca fez mal a ninguém, portanto lá fomos, com direito a ainda conseguir ouvir o show-closer "Wild Wood" por uma janela aberta nas traseiras do Royal Albert Hall ("traseiras" que dão para algumas ruas de multi-million pound apartments, diga-se...).

Jantar num restaurante italiano dos arredores, Inglaterra-Japão de preparação para o Euro(?) no ecrã gigante e planos para levantar os bilhetes no Box Office logo no dia seguinte...algum conhecimento prévio de causa levou a desconfiar que, se tudo corresse bem, uma desistência de última hora ainda nos metia lá dentro um dia mais cedo que o previsto. Correu bem. 2 lugares num camarote, ao lado de posh private-school kids em fatos obscenamente caros, que corriam as cortinas do "hall" do camarote de vez em quando para fumar coisas com um aroma bastante profuso.

No dia seguinte, from the Ritz to the Rubble, ou do camarote para o motim.


Portas abertas às 18:45, que lá janta-se cedo. G&T, Carling, Coca-Cola e baldes de meio quilo de Maltesers no bar e às 19:30 em ponto sobem ao palco os Stands, na altura em promoção do primeiro álbum All Years Leaving. A título de curiosidade, o cantor Howie Payne é irmão do baterista dos Zutons. Temas como Here She Comes Again, I've Waited So Long, The Big Parade ou Always Is the Same fazem sentir que a banda podia e devia ter sobrevivido ao "difícil segundo álbum", coisa que não aconteceu.





45 minutos de Stands que também serviram para arranjar colocação o mais perto possível das grades. 15 minutos para mudança de backline e às 20:30 the Woking Class Hero Mr.Weller entra a matar com "Has My Fire Really Gone Out?".



Não. Confirma-se. E a banda de longa data ajuda a tirar qualquer dúvida que pudesse eventualmente existir.



Steve Cradock na guitarra (também dos Ocean Colour Scene),


Damon Minchella no baixo (e acabado de sair dos OCS),


na bateria o veterano destas andanças (desde os tempos dos Style Council) Steve White.

Por esta altura, a banda incluía também um saxofonista, um teclista e uma cantora convidada. Só memorizámos o nome desta última (Carleen Anderson) e não há fotos porque passaram pouco tempo em palco e não acrescentavam muito à reportagem.

O "patrão" propriamente dito não parava quieto, entre a guitarra eléctrica (na maior parte do tempo), a acústica (em momentos como a memorável recuperação do "esquecido" Tales From the Riverbank), o piano (You Do Something to Me, por exemplo) e o Wurlitzer num dos momentos mais altos da noite, quando confirmou as tréguas com o passado Style Council ao tocar Long Hot Summer para arrepio generalizado na plateia, logo seguido de Man of Great Promise. Já antes tinha dado indicações nesse sentido com uma versão a todo-o-gás de My Ever-Changing Moods.







Foram incluídas algumas versões para anunciar o que vinha a caminho, neste caso o álbum de covers Studio 150. Para o efeito entraram na set-list Bang Bang, Wishing on a Star e Family Affair, este último tema já no encore e com a colaboração da já referida Carleen Anderson.

A maior surpresa da noite ficou reservada para o inesperado segundo encore, quando toda a gente já se preparava para sair mas a banda decide regressar ao palco acompanhada por Roger Daltrey, aparentemente tão espantado como qualquer outra pessoa na sala.





Magic Bus para mandar a casa abaixo e fazer com que se leve ainda mais qualquer coisa para contar, como se tudo o resto já não fosse suficientemente digno de registo.

A set-list foi:

HAS MY FIRE REALLY GONE OUT?
HUNG UP
MY EVER-CHANGING MOODS
THERE'S NO DRINKING AFTER YOU'RE DEAD
UP IN SUZE'S ROOM
ALL THE PICTURES ON THE WALL
LEAFY MYSTERIES
BANG BANG
IT JUST CAME TO PIECES IN MY HANDS
IN THE CROWD
SCIENCE
ENGLISH ROSE
TALES FROM THE RIVERBANK
LONG HOT SUMMER
MAN OF GREAT PROMISE
YOU DO SOMETHING TO ME
CAN YOU HEAL US HOLY MAN
BURNIN' BRIDGES (with Carleen Anderson)
OUT OF THE SINKING
AMONGST BUTTERFLIES
PINK ON WHITE WALLS
FOOT OF THE MOUNTAIN
PEACOCK SUIT
THE CHANGINGMAN

BROKEN STONES
A FAMILY AFFAIR (with Carleen Anderson)
SUNFLOWER
WILD WOOD

MAGIC BUS (with Roger Daltrey)

7.11.06

One Hundred Night!

A 75 pounds andavam os bilhetes para The Fratellis@Astoria, no mercado negro, claro está... Mas a 200 metros dali, numa cave bastião da música popular britânica dos anos 60/70/80, o 100 Club, dava-se o lançamento do livro «Shout To The Top» com sessão de autógrafos pelo autor, um ex-elemento da eixo Polydor-The Jam, seguida de duas actuações, primeiro dos Pope (ex-The Chords), e depois a actuação dos The Gift, grupo que foi «pilhar» o seu nome ao derradeiro álbum dos The Jam. A diferença entre os The Gift e outro qualquer grupo de tributo, é que contam com o baterista original, Mr. Rick Buckler, ainda hoje - como demonstraria na hora seguinte, com a sua bateria ligada a jacks! - um autêntico drum warrior full of coolness.

Escusado será dizer que, para quem nunca viu os The Jam ao vivo, e em muito especial para os fãs mais hardcore da banda, ter a oportunidade de ouvir All Mod Cons e Setting Sons quase na íntegra, highligths de Sound Affects, mais os singles Strange Town ou Funeral Pyre, se tratou de uma noite bem especial... Noite que acabaria com uma breve cavaqueira with Mr. Buckler himself, o derradeiro Jammer que me faltava ver ao vivo.This is still a Modern World!

ART R.I.P.